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Uma escola que nasceu com a capital

In Educação on 13/04/2010 at 11:04

Fonte: Correio Braziliense

O mato alto em volta da cerca e as marcas da
passagem do tempo visíveis nas paredes entregam a idade avançada do
Centro de Ensino Fundamental Caseb, na 909 Sul. A escola, construída em
apenas dois meses na década de 1960, foi a primeira a oferecer o ensino
médio em Brasília. Também recebeu por duas vezes a visita do então
presidente Juscelino Kubitschek. O carinho que os ex-alunos nutrem pela
escola até hoje os levou a criar um grupo para resgatar a história e o
prestígio da instituição. De 17 a 22 de maio, o grupo prepara uma festa
para comemorar os 50 anos de fundação da unidade. “Quem estudou no Caseb
faz parte da fundação de Brasília”, acredita o vice-presidente da Associação
de ex-alunos e ex-professores da Caseb, (1)
Edward
Cattete, 59 anos.

Com o movimento, os antigos alunos esperam proporcionar aos
estudantes de hoje a mesma alegria e a emoção vividas por eles durante
os anos de estudo. O diretor da Caseb, Edimilson Rodrigues, destaca a
importância do encontro. “Faremos uma homenagem a quem fundou esta
escola e a todos que passaram por aqui durante todos esses anos, quem
teve a coragem de vir para cá e deixar tudo para trás.” Cosete Ramos
Gebrim, 68 anos, ex-aluna e atual presidenta da associação, mostra-se
apreensiva com a reação daqueles que não pisam no colégio há muito
tempo. Desde a inauguração, em 16 de maio de 1960, os prédios não
passaram por nenhuma reforma. “Fico triste, porque a escola está muito
feia”, desanima.

Toda a programação da festa foi elaborada pela associação em
parceria com a atual direção da Caseb. “O trabalho é fruto do amor pela
escola, porque não temos dinheiro nem para pintá-la. Não podemos esperar
mais 50 anos para agir; faremos uma festa menor, mas todos os eventos
têm grande significado histórico”, garante Cosete. Entre as principais
atrações, os ex-alunos destacam a dramatização do dia em que JK esteve
no colégio. Um ator foi contratado para encenar a aula inaugural
proferida pelo presidente. “Queremos deixar marcados os 50 anos do Caseb
para que essa geração de estudantes e professores sinta o mesmo
orgulho”, diz Edward.

Bons tempos

Cosete Ramos Gebrim chegou a Brasília em fevereiro de 1960, aos 18
anos. Ela não esconde a saudade dos tempos de estudante. A mãe, que era
professora, foi aprovada em um concurso nacional e fez parte do grupo
das 69 profissionais selecionadas para lecionar no Caseb. Não faltam
histórias daquele tempo, lembranças que até parecem mais vivas quando
ela passeia pelos corredores e pelas salas de aula. “Ajudei a terminar
de construir a escola. Lembro-me do caminhão chegando aqui e da gente
descarregando os móveis”, recorda. Cosete diverte-se ao lembrar do boato
de que Brasília seria bombardeada pela Aeronáutica. A notícia espantou a
todos. No mesmo dia, um temporal atingiu a cidade e sujou de lama as
instalações da escola.

A presidenta da associação lembra também da falta de carteiras nas
salas no primeiro dia de aula. Os móveis e os materiais de estudo
chegavam aos poucos. “Quem levou um banco conseguiu sentar, o resto
ficou no chão mesmo.” Mas nada disso tirava o brilho da escola que
acabava de nascer. “Estudei e fiz uma prova de admissão para entrar no
Caseb, porque não queria nenhum colégio particular”, relata Edward. Além
da aula inaugural, o primeiro ano de funcionamento do centro de ensino
fundamental foi encerrado com outra visita de JK. “Ele foi nosso
paraninfo e eu, a oradora da turma”, orgulha-se Cosete.

História

Em 1959, o governo local criou a Comissão de Administração do
Sistema Educacional de Brasília Caseb), sob a direção do professor
Armando Hildebrand, porque não havia uma proposta educacional em
Brasília. À época da inauguração, o colégio atendia os alunos dos
antigos ginásio, científico, clássico e normal. Quando o Centro de
Ensino Médio Elefante Branco ficou pronto, o Caseb passou a oferecer as
aulas apenas para os meninos e as meninas que cursavam o ensino
fundamental.

Edward frequentou a escola de 1962 a 1965 e lembra-se até hoje dos
tempos de estudante. Ele participava da banda marcial do colégio e do
grupo de natação. O colégio também se tornou ponto de diversão e de
paquera da meninada. “Os meninos de outros colégios vinham aqui na porta
se exibir para as meninas”, diverte-se. Cosete também reconhece a
qualidade do ensino oferecido. “Lembro-me dos clubes que frequentávamos à
tarde. Só para se ter uma ideia, o clube de geografia nos levou a três
excursões para conhecer o Brasil.”

1 – Memória viva

A Associação dos ex-alunos e ex-professores da Caseb foi criada
em janeiro deste ano para elaborar o programa de comemorações dos 50
anos do Centro de Ensino Fundamental, localizado na 909 Sul. O grupo tem
hoje oito membros na direção, que pretendem atrair os “casebianos” de
volta para a escola e manter viva a memória do lugar. Eles também têm o
objetivo de recolher contribuições dos participantes do movimento para
recuperar a escola e atender às demandas mais urgentes das edificações

Lembro-me do caminhão chegando aqui e da gente
descarregando os móveis”

Cosete Ramos Gebrim,
ex-aluna

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Uma escola que nasceu com a capital

In Educação on 13/04/2010 at 10:59

Fonte: Correio Braziliense

O mato alto em volta da cerca e as marcas da passagem do tempo visíveis nas paredes entregam a idade avançada do Centro de Ensino Fundamental Caseb, na 909 Sul. A escola, construída em apenas dois meses na década de 1960, foi a primeira a oferecer o ensino médio em Brasília. Também recebeu por duas vezes a visita do então presidente Juscelino Kubitschek. O carinho que os ex-alunos nutrem pela escola até hoje os levou a criar um grupo para resgatar a história e o prestígio da instituição. De 17 a 22 de maio, o grupo prepara uma festa para comemorar os 50 anos de fundação da unidade. “Quem estudou no Caseb faz parte da fundação de Brasília”, acredita o vice-presidente da Associação de ex-alunos e ex-professores da Caseb, (1)Edward Cattete, 59 anos.

Com o movimento, os antigos alunos esperam proporcionar aos estudantes de hoje a mesma alegria e a emoção vividas por eles durante os anos de estudo. O diretor da Caseb, Edimilson Rodrigues, destaca a importância do encontro. “Faremos uma homenagem a quem fundou esta escola e a todos que passaram por aqui durante todos esses anos, quem teve a coragem de vir para cá e deixar tudo para trás.” Cosete Ramos Gebrim, 68 anos, ex-aluna e atual presidenta da associação, mostra-se apreensiva com a reação daqueles que não pisam no colégio há muito tempo. Desde a inauguração, em 16 de maio de 1960, os prédios não passaram por nenhuma reforma. “Fico triste, porque a escola está muito feia”, desanima.

Toda a programação da festa foi elaborada pela associação em parceria com a atual direção da Caseb. “O trabalho é fruto do amor pela escola, porque não temos dinheiro nem para pintá-la. Não podemos esperar mais 50 anos para agir; faremos uma festa menor, mas todos os eventos têm grande significado histórico”, garante Cosete. Entre as principais atrações, os ex-alunos destacam a dramatização do dia em que JK esteve no colégio. Um ator foi contratado para encenar a aula inaugural proferida pelo presidente. “Queremos deixar marcados os 50 anos do Caseb para que essa geração de estudantes e professores sinta o mesmo orgulho”, diz Edward.

Bons tempos

Cosete Ramos Gebrim chegou a Brasília em fevereiro de 1960, aos 18 anos. Ela não esconde a saudade dos tempos de estudante. A mãe, que era professora, foi aprovada em um concurso nacional e fez parte do grupo das 69 profissionais selecionadas para lecionar no Caseb. Não faltam histórias daquele tempo, lembranças que até parecem mais vivas quando ela passeia pelos corredores e pelas salas de aula. “Ajudei a terminar de construir a escola. Lembro-me do caminhão chegando aqui e da gente descarregando os móveis”, recorda. Cosete diverte-se ao lembrar do boato de que Brasília seria bombardeada pela Aeronáutica. A notícia espantou a todos. No mesmo dia, um temporal atingiu a cidade e sujou de lama as instalações da escola.

A presidenta da associação lembra também da falta de carteiras nas salas no primeiro dia de aula. Os móveis e os materiais de estudo chegavam aos poucos. “Quem levou um banco conseguiu sentar, o resto ficou no chão mesmo.” Mas nada disso tirava o brilho da escola que acabava de nascer. “Estudei e fiz uma prova de admissão para entrar no Caseb, porque não queria nenhum colégio particular”, relata Edward. Além da aula inaugural, o primeiro ano de funcionamento do centro de ensino fundamental foi encerrado com outra visita de JK. “Ele foi nosso paraninfo e eu, a oradora da turma”, orgulha-se Cosete.

História

Em 1959, o governo local criou a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília Caseb), sob a direção do professor Armando Hildebrand, porque não havia uma proposta educacional em Brasília. À época da inauguração, o colégio atendia os alunos dos antigos ginásio, científico, clássico e normal. Quando o Centro de Ensino Médio Elefante Branco ficou pronto, o Caseb passou a oferecer as aulas apenas para os meninos e as meninas que cursavam o ensino fundamental.

Edward frequentou a escola de 1962 a 1965 e lembra-se até hoje dos tempos de estudante. Ele participava da banda marcial do colégio e do grupo de natação. O colégio também se tornou ponto de diversão e de paquera da meninada. “Os meninos de outros colégios vinham aqui na porta se exibir para as meninas”, diverte-se. Cosete também reconhece a qualidade do ensino oferecido. “Lembro-me dos clubes que frequentávamos à tarde. Só para se ter uma ideia, o clube de geografia nos levou a três excursões para conhecer o Brasil.”

1 – Memória viva
A Associação dos ex-alunos e ex-professores da Caseb foi criada em janeiro deste ano para elaborar o programa de comemorações dos 50 anos do Centro de Ensino Fundamental, localizado na 909 Sul. O grupo tem hoje oito membros na direção, que pretendem atrair os “casebianos” de volta para a escola e manter viva a memória do lugar. Eles também têm o objetivo de recolher contribuições dos participantes do movimento para recuperar a escola e atender às demandas mais urgentes das edificações

Lembro-me do caminhão chegando aqui e da gente descarregando os móveis”

Cosete Ramos Gebrim, ex-aluna

Professores com contrato temporário aprovam pauta de reivindicações

In 1, Educação on 10/04/2010 at 23:19

Na última quinta-feira, dia 7, os professores do Movimento em Defesa dos Direitos dos Professores com Contrato Temporário se reuniram e aprovaram a seguinte pauta:


Propostas dos professores com contrato temporários:

1 – Garantia de realização de concurso público (com transparência) para professor efetivo da Rede de Ensino e estabelecimento de um cronograma de substituição da contratação temporária por professores concursados;

– Preencher com professores concursados todas as carências provenientes de aposentadoria, aberturas de novas turmas, cargos de Diretor, Vice e assistentes;

– Garantia de contagem de tempo de serviço como professor com contrato temporário no somatório de pontos do concurso para efetivos;

2 – Garantia de pagamento do reajuste salarial de 5% referente ao ano de 2009;

3 – Fim do pagamento por hora-aula e garantia de pagamento do salário pelo valor do padrão l e integral da Carreira de Magistério Público do DF incluindo todas as gratificações;

4 – Garantia de alteração da lei permitindo aos professores que estão atuando em 2010 possam participar da seleção do contrato em 2011;

5 – Garantia de tratamento igual ao professor efetivo na Perícia Médica;

6 – Garantir a licença maternidade de seis meses para as professoras com contrato temporário.

8 – Garantia de abono para acompanhamento de reunião de filho estudante?

9 – Garantia da participação da Comissão dos professores com contrato juntamente com a Comissão de Negociação do Sinpro na elaboração do termo do contrato temporário, da legislação, do concurso etc.

Secretaria de Educação não proíbe uso das pulserinhas do sexo nas escolas

In 1 on 10/04/2010 at 17:40

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) orientou as instituições de ensino da rede pública do DF a tratar a questão das “pulserinhas do sexo” no âmbito pedagógico. A orientação consta na Circular n° 32/2010, distribuída nesta sexta-feira (9/4), aos diretores regionais de ensino.

A SEDF não cogita proibir ou coibir o uso do acessório por acreditar que esta atitude interfira na liberdade de estudantes e familiares. No entanto, o tema não é ignorado pela educação pública do DF.

Por ser uma questão que envolve integridade física e emocional de crianças, adolescentes e jovens, a recomendação é que as escolas desenvolvam ações que busquem o esclarecimento. O tema precisa ser abordado de forma coletiva, envolvendo professores, estudantes, familiares, equipes de apoio à aprendizagem e demais participantes da comunidade escolar,  por meio de ações específicas, buscando o diálogo.

Outro teste!!!

In 1 on 10/04/2010 at 15:07

Este é mais um teste antes da liberação do meu blog!

Correio Braziliense – Cidades DF – Secretaria de Educação não proíbe uso das pulserinhas do sexo nas escolas

In Sem categoria on 10/04/2010 at 11:45

Correio Braziliense – Cidades DF – Secretaria de Educação não proíbe uso das pulserinhas do sexo nas escolas.

Bom dia!

In Sem categoria on 09/04/2010 at 8:21

Bom dia!

Desde outubro luto para mudar o estilo de vida estressado e sedentário e assumir uma rotina mais esportiva e saudável. Estou conseguindo!

Conferência livre e popular de esporte e lazer

In 1 on 08/04/2010 at 23:50

O Sindicato dos Professores, em parceria com o Sinproep (escolas particulares), a Secretaria Distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE-DF) e a Faculdade de Educação Física da UnB, a Executiva Nacional dos Estudantes de Educação e a CUT, realizará em sua sede, nos dias 16 e 17 de abril, sexta e sábado da próxima semana, a 1ª Conferência Livre e Popular de Esporte e Lazer do DF.


O objetivo é elaborar propostas visando à construção de um Plano Distrital de Esporte e Lazer e promover a mobilização necessária dos profissionais da área para a participação nas Conferências regional e distrital. Essas conferências são preparatórias para a III Conferência Nacional de Esporte, que acontecerá de 4 a 6 de junho de 2010.


Participe! Para se inscrever clique no ícone da Conferência publicado no canto superior esquerdo desta página (links móveis), onde há o folder da conferência, com a programação dos debates e a ficha de inscrição.

Primeiro post

In Sem categoria on 08/04/2010 at 0:10

Olá! Este é meu primeiro post. Este blog será um espaço para a divulgação das ideias do WD.